Nove pessoas foram presas nesta terça-feira em São Paulo e Minas Gerais, acusadas de desbloquear irregularmente carteiras de habilitação suspensas. Segundo o Ministério Público e a Polícia Rodoviária Federal, policiais civis e militares, advogados e donos de autoescolas estão envolvidos no esquema de corrupção dentro do Detran-SP. Os motoristas pagavam R$ 3 mil para obter o desbloqueio sem fazer aulas teóricas ou práticas. Segundo as investigações, durante três anos, 5 mil carteiras de habilitação foram liberadas irregularmente pela quadrilha. Neste período, a quadrilha teria movimentado R$ 15 milhões.
Em São Paulo, foi presa uma advogada em Guarulhos, dona de uma autoescola na Vila Augusta. Samira Oliveira é suspeita de negociar o desbloqueio irregular com integrantes da Corregedoria do Detran em São Paulo. Um destes policiais do Detran era Carlos Morone, que também foi preso nesta terça-feira.
Entre os presos também está um cabo da Polícia Militar e dois agenciadores, ambos de Pouso Alegre. O policial preso é o Cabo Cleiton Alves Vieira. Na casa dele foram apreendidas munições calibre 9 milímetros. Ele está detido no prédio da Área Integrada de Segurança Pública da cidade. Já em um sítio da cidade, os policiais prenderam Flori Batista de Arruda, conhecido como "Gaúcho" e o filho dele, Wesley Magalhães de Arruda.
Muitas pessoas obtinham carteira de habilitação, através deste esquema, sem ter condições. É o caso de deficientes físicos ou visuais e analfabetos, que não passavam pelo processo normal de avaliação.
A Operação foi batizada de Carta Marcada. De acordo com as investigações, o desbloqueio ocorria na Corregedoria do Detran-SP.
- As investigações mostram que, num primeiro momento, a carteira era fraudada para sua emissão. A partir do bloqueio, era cobrado novamente daquele que se beneficiava da fraude, para que fosse desbloqueada. Um crime com duas possibilidades de lucro - diz o inspetor Alexandre Castilho, da Polícia Rodoviária Federal.
Os motoristas envolvidos nas fraudes serão investigados pela Polícia Civil. Em 2008, foi presa uma quadrilha responsável pela emissão de 30 mil carteiras de habilitação fraudadas, Os envolvidos foram presos e as carteiras foram bloqueadas. Outra quadrilha, porém, começou a agir no local.
Em São Paulo, foi presa uma advogada em Guarulhos, dona de uma autoescola na Vila Augusta. Samira Oliveira é suspeita de negociar o desbloqueio irregular com integrantes da Corregedoria do Detran em São Paulo. Um destes policiais do Detran era Carlos Morone, que também foi preso nesta terça-feira.
Entre os presos também está um cabo da Polícia Militar e dois agenciadores, ambos de Pouso Alegre. O policial preso é o Cabo Cleiton Alves Vieira. Na casa dele foram apreendidas munições calibre 9 milímetros. Ele está detido no prédio da Área Integrada de Segurança Pública da cidade. Já em um sítio da cidade, os policiais prenderam Flori Batista de Arruda, conhecido como "Gaúcho" e o filho dele, Wesley Magalhães de Arruda.
Muitas pessoas obtinham carteira de habilitação, através deste esquema, sem ter condições. É o caso de deficientes físicos ou visuais e analfabetos, que não passavam pelo processo normal de avaliação.
A Operação foi batizada de Carta Marcada. De acordo com as investigações, o desbloqueio ocorria na Corregedoria do Detran-SP.
- As investigações mostram que, num primeiro momento, a carteira era fraudada para sua emissão. A partir do bloqueio, era cobrado novamente daquele que se beneficiava da fraude, para que fosse desbloqueada. Um crime com duas possibilidades de lucro - diz o inspetor Alexandre Castilho, da Polícia Rodoviária Federal.
Os motoristas envolvidos nas fraudes serão investigados pela Polícia Civil. Em 2008, foi presa uma quadrilha responsável pela emissão de 30 mil carteiras de habilitação fraudadas, Os envolvidos foram presos e as carteiras foram bloqueadas. Outra quadrilha, porém, começou a agir no local.
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