Falta leito até em hospital particular
Diretores dos principais hospitais do Recife já admitem que sofrem com a superlotação de pacientes. A situação está ficando crônica e problemas que eram comuns na rede pública de saúde, como a peregrinação em busca de atendimento, passa a fazer parte daqueles que pagam para ter o serviço. Foi o caso do empresário Ricardo Alexandre da Silva, que na última segunda-feira passou mais de 17 horas em busca de uma vaga num dos leitos do pólo médico do Recife, considerado um dos maiores do Brasil.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reconhece o problema, mas informa que a questão está no País todo. A agência informa que não tem como obrigar os hospitais a atenderem um paciente, mas que os clientes de planos de saúde têm o direito de serem atendidos. "Se uma determinada operadora tem um hospital próprio e não há vagas, ela tem de levar o paciente para outro estabelecimento de saúde", informa a assessoria de imprensa da ANS.
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