Pesquisa da Pro teste aponta substâncias prejudiciais à saúde em esmaltes


Depois de analisar 12 tons de esmaltes da cor branca das marcas Colorama, Risqué e Impala, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) afirmou que há substâncias prejudiciais à saúde em alguns deles. O dibutilftalato e o nitrotolueno já foram eliminados das fórmulas de esmaltes vendidos na Europa, por serem considerados cancerígenos. Mas, no Brasil, ambos são permitidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo a Pro Teste, os esmaltes da Impala (inclusive os da linha hipoalergênica) contém dibutilftalato, e os da Risqué, nitrotolueno. Ambos trariam ainda tolueno, solvente usado para fixação, em quantidades próximas ao limite permitido. A associação pediu à Anvisa que proíba a inclusão das substâncias nas fórmulas.
Defesa
Em sua defesa, o Laboratório Avamiller de Cosméticos Ltda, responsável pela marca Impala, informou que seus produtos atendem integralmente à legislação brasileira, sendo notificados na Gerência Geral de Cosméticos da Anvisa (GGCOS). O laboratório diz que os hipoalergênicos passam por testes com métodos internacionais de pesquisa para seres humanos e atendem à Resolução 196 de 10/10/96, do Conselho Nacional de Saúde.
A Niasi, empresa que produz os esmaltes Risqué, reforça que eles são aprovados pela Anvisa. E alega que os testes não foram acompanhados pela fábrica, que não conhece o laboratório responsável.

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