O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminar para o pedido de habeas-corpus da promotora Deborah Guerner e do marido dela, Jorge Guerner. Eles foram presos no dia 20 de abril por suspeita de formação de quadrilha e falsificação de documentos, delitos que teriam sido praticados em São Paulo. Eles são suspeitos de participar do suposto pagamento de propina a políticos e empresários do Distrito Federal (DF) - o mensalão do DEM.
O Ministério Público (MP) acusa o casal de forjar provas para simular uma incapacidade mental que os tornaria incapazes de responder a processos. No Distrito Federal, Deborah Guerner é acusada de extorquir dinheiro do ex-governador do DF José Roberto Arruda para poupá-lo de investigações sobre irregularidades no trato do dinheiro público, como autorizar contratos sem licitação e receber propina.
O outro denunciado é o ex-procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra, que também teria se beneficiado do esquema de corrupção. Em relação à Operação Pandora, deflagrada pela Polícia Federal, uma denúncia feita pelo procurador Ronaldo Albo afirma que a promotora teria cometido fraude processual ao simular insanidade mental para não ser punida pelos crimes pelos quais responde. O MP afirma que há documentos que comprovam que ela chegou a treinar com um psiquiatra para parecer insana diante das autoridades.
STJ manda soltar promotora envolvida no mensalão do DEM
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