O delegado Rodrigo Maia da 134ª DP em Campos, no Rio de Janeiro, informou que o travesti que foi preso, suspeito de realizar procedimentos cirúrgicos ilegalmente, usava silicone industrial e seringas de cavalo nos pacientes. Um comparsa, também travesti, foi preso. Ele é suspeito de ser o tesoureiro. Segundo a polícia, os dois explorariam ainda um ponto de prostituição em Campos, no Norte Fluminense.
"Ele não usava as próteses de silicone que são usadas nas cirurgias estéticas, e sim, silicone industrial. Este produto é o mesmo utilizado para vedar pia, box e impermeabilizar azulejos. Outra coisa assustadora, é que ele utilizava cola, fita adesiva e até esmalte para fechar os orifícios onde o silicone foi aplicado", explicou o delegado, acrescentando que o produto pode causar infecções e necroses no corpo.
Um outro homem, que seria companheiro de um dos travestis, foi detido para prestar esclarecimentos. A polícia informou que em depoimento, os três negaram os crimes. No entanto, os agentes encontraram na casa de um deles tesouras, gaze, silicone industrial e material cirúrgico.
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