O Ministério Público abriu um processo para apurar uma viagem que o prefeito de Lindoeste (a 535 km de Curitiba), Sílvio de Souza, fez com um carro oficial do município. De acordo com o MP, o prefeito viajou com a família e quando o veículo em que estavam foi parado pela Polícia Militar, no interior de São Paulo, era o filho dele, de 15 anos, que estava dirigindo.
O destino da viagem era uma reunião em Brasília, mas foram comprovadas várias paradas para passeio com a família. Em um depoimento que Sílvio de Souza deu a polícia, ele disse que passou três dias em uma estância na cidade de Presidente Epitácio (SP). Além disso, o prefeito afirmou que pediu para que o filho assumisse a direção do carro porque ele estava passando mal.
O destino da viagem era uma reunião em Brasília, mas foram comprovadas várias paradas para passeio com a família. Em um depoimento que Sílvio de Souza deu a polícia, ele disse que passou três dias em uma estância na cidade de Presidente Epitácio (SP). Além disso, o prefeito afirmou que pediu para que o filho assumisse a direção do carro porque ele estava passando mal.
"Essa viagem que eu fiz, não foi feito nenhuma diária, não foi feito nenhum pagamento da despesa, dessa viagem, em nome da prefeitura. O que aconteceu, foi essa infelicidade de eu passar mal. No caso de necessidade tive que pedir para o meu filho fazer isso”, disse o prefeito. No processo do MP, Sílvio de Souza apresentou em defesa um atestado que cita uma crise de hipertensão e a receita de um medicamento. O carro, em que o prefeito viajou, foi apreendido, mas agora continua sendo dirigido por ele. Na ocasião da viagem, quando Sílvio chegou à Brasília soube que a Câmara de Deputados estava fechada em recesso. A Câmara de Vereadores de Lindoeste recebeu um ofício da promotoria do MP, vai investigar o caso e nas próximas reuniões deve decidir em votação se o mandato do prefeito será cassado.
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