Taxista morto na porta de hotel no Itaigara ameaçava colegas

Quando ele chegava para trabalhar como taxista clandestino no Aeroporto Luis Eduardo Magalhães, já avisava: “Estou aqui de passagem. Ninguém mexe comigo que eu sou ex-presidiário”. Mas a passagem de Valdecir Pacheco dos Santos, 39 anos, terminou com a corrida que fez, no início da madrugada de ontem, do aeroporto até o Itaigara.
Valdecir deixava uma turista carioca no Hotel Fiesta quando foi abordado ainda dentro do veículo - o Astra branco de placa JQZ 1457 - e executado com três tiros: dois na cabeça e um nas costas. Segundo testemunhas, o taxista ofereceu o serviço para uma auxiliar de marketing de prenome Luna, que tinha acabado de chegar do Rio de Janeiro e iria se hospedar no hotel, onde participaria de um evento. Depois de estacionar na entrada do hotel, Valdecir aguardava o pagamento quando foi alvejado.

HIPÓTESE
A polícia diz ainda não ter pistas do autor do crime, mas a família suspeita que desavenças com colegas de trabalho tenham motivado o assassinato do taxista, que já cumpriu pena por envolvimento com tráfico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário